Em sessão dominical (5 de fevereiro) o Senado francês ofereceu mais uma derrota ao Governo.
Com efeito, a direita, que tem maioria, impôs a aprovação do chamado “contrato por tempo indefinido fim de carreira”.
O governo mostrou-se contra este novo contrato.
Baseou a sua posição nas isenções das contribuições devidas para o sistema de previdência familiar.
Apontou mesmo que este custará 800 milhões de euros anuais e que as “Caixas Familiares” poderão “entrar no vermelho”.
A esquerda questionou a razão de pagar às empresas para elas terem mão de obra que necessitam e que a medida era uma “encomenda” das confederações patronais.
Em suma, mais uma descaracterização da proposta do governo que, ainda por cima, não contribui para o pretendido saneamento financeiro do Sistema de Segurança Social.