MUV  vs. Berrelhas, “uma trapalhada”, acusam os vereadores do PS

Atendendo estar-se perante um contrato de concessão mal feito, mal executado, e pessimamente administrado pela Câmara, a autarquia ficou num beco sem saída para poder continuar a prestar o serviço público de transportes

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  • 20:49 | Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025
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“O executivo viseense  chefiado por Fernando Ruas levou hoje a reunião de Câmara o assunto do MUV em dois pontos distintos, mas complementares.

O primeiro diz respeito à revogação do Contrato de Concessão com a Berrelhas (que estaria em vigor entre 2019 e 2029) e o segundo é um ajuste directo à mesma empresa Berrelhas para prosseguir o serviço durante os dois próximos anos.

A posição dos vereadores do PS foi a seguinte:


O contrato de concessão previa despesa em 10 anos – 2019/2029 – de 5.8M€;

Atendendo estar-se perante um contrato de concessão mal feito, mal executado, e pessimamente administrado pela Câmara, a autarquia ficou num beco sem saída para poder continuar a prestar o serviço público de transportes;

Esse beco sem saída, levou a que a CMV ficasse agora nas mãos do operador, tendo que fazer um ajuste directo no qual a despesa em dois anos – mais de 9 milhões de euros – equivale quase ao dobro da despesa da execução do contrato de concessão para 10 anos;

A oposição não podia votar a favor do ajuste direto porque seria conivente com a trapalhada do processo, nem votar contra porque poria em causa o serviço público à população;

Esta é, em resumo, a decisão de abstenção, tendo ficado, no entanto, expressa e lavrada em ata a objecção e censura relativamente a todo o processo.”

Vereadores do PS CMV

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