No Dia Mundial da Pneumonia, o MOVA – Movimento Doentes Pela Vacinação lembra que a Pneumonia pode deixar sequelas irreversíveis ou mesmo levar à morte, sobretudo entre os grupos de risco. Nunca, como no atual contexto, foi tão importante apostar em prevenção, um ato com ganhos quantitativos e qualitativos, transversais à sociedade. Para além da proteção individual que, no limite, reduz significativamente o número de mortes, optar pela vacinação é também investir em saúde pública, prevenir internamentos e assim contribuir para a diminuição do recurso aos serviços de saúde, nesta fase, sobrecarregados.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, a Pneumonia mata uma média de 16 pessoas por dia, uma pessoa a cada 90 minutos. Em 2018, foi responsável 43.4% das mortes por doenças do aparelho respiratório, 5.1% do total de óbitos no nosso País. A maioria poderia ter sido evitada através de imunização.
A fundadora do MOVA, Isabel Saraiva refere que “a população sabe o que é a Pneumonia mas desconhece os riscos que corre ao contraí-la. Falar de Pneumonia é falar de mortes, de morbilidades e de sequelas graves. Podemos preveni-las, basta que nos vacinemos”, relembrando que “qualquer investimento que façamos em prevenção é preferível aos custos da cura.”
Nunca, como hoje, se falou tanto de prevenção. Grupos de risco como pessoas a partir dos 65 anos e quem, independentemente da sua idade, sofre de doenças crónicas, devem estar particularmente protegidos. Em plena pandemia, não temos, ainda, vacina contra a Covid-19 mas, felizmente a imunização já é uma realidade na prevenção de outras doenças graves e potencialmente fatais.
No Dia Mundial da Pneumonia, o MOVA reforça que a vacinação deve ser uma prioridade em todas as fases da vida. A vacinação antipneumocócica está recomendada pela Direção Geral da Saúde a todos os adultos pertencentes aos grupos de risco – idosos, pessoas com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC, outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais.
A proteção dos grupos de risco através de imunização é uma das grandes causas do Movimento Doentes pela Vacinação. Composto por especialistas e associações de doentes, o movimento de cidadania apela à acessibilidade da vacina a pessoas que se encontrem em situações de maior fragilidade.
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