O Panteão Nacional, em Lisboa, vai receber, no dia 25 de maio, pelas 17:00 horas, a Cerimónia de Encerramento das Comemorações dos 60 anos da Morte de Aquilino Ribeiro. O momento, em que será prestada homenagem aos prefaciadores das reedições das obras de Aquilino Ribeiro e apresentada a reedição de “Geografia Sentimental”, contará com as presenças da Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e do antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Depois de cumprido um ano de eventos – que envolveram os municípios de Sernancelhe, Moimenta da Beira, Paredes de Coura, Vila Nova de Paiva, várias universidades, o Panteão Nacional, a Bertrand Editora e a Família do Escritor Aquilino Ribeiro – a Cerimónia no Panteão Nacional encerrará uma iniciativa inédita que juntou os municípios da mundividência aquiliniana para concretizarem um programa que perdurou por 365 dias.
“Do berço ao local onde está sepultado”, uma viagem pela vida e obra de Mestre Aquilino Ribeiro, foi o mote para enaltecer uma personalidade marcante, com um percurso extraordinário, e que foi alvo de reconhecimento nacional, em 2007, quando a Assembleia da República aprovou, por unanimidade, a ida dos restos mortais do escritor para o Panteão Nacional.
De entre o conjunto de iniciativas que foram realizadas entre maio de 2023 e maio de 2024, destacam-se as reedições de obras de referência de Aquilino Ribeiro, que foram prefaciadas por destacadas personalidades nacionais, exposições fotográficas, momentos gastronómicos, conversas temáticas, concertos, jornadas sobre turismo literário, congressos, sessões evocativas, iniciativas dirigidas ao público infanto-juvenil, inauguração de espaços dedicados a Aquilino, entre outros momentos de grande dimensão cultural.
Entre Moimenta da Beira (onde Aquilino viveu), Sernancelhe (onde nasceu), Vila Nova de Paiva (onde foi batizado), Paredes de Coura (onde viveu e escreveu a “Casa Grande de Romarigães”) e Lisboa (onde passou grande parte da sua vida), foi celebrado o escritor que deixou uma vasta obra, através da qual cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, “o primado das Letras portuguesas do século XX”.
Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura. Em setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.
A Organização:
Municípios de Moimenta da Beira, Paredes de Coura, Sernancelhe e Vila Nova de Paiva