Lançamento da Campanha “Cinto-me Vivo”

Numa colisão, um veículo para numa fração de segundo. Mas os ocupantes, caso não usem cinto de segurança, continuam a seguir na direção do movimento com uma velocidade igual à que seguia o veículo no instante inicial do acidente. Numa colisão frontal a 50 km/h, um condutor com 70kg, sem cinto de segurança, sofre um impacto equivalente a uma queda livre de um terceiro andar.

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  • 12:07 | Segunda-feira, 09 de Setembro de 2024
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A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, dia 10 de setembro, a Campanha de Segurança Rodoviária “Cinto-me vivo”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024.

A decorrer entre os dias 10 e 16 de setembro, a campanha tem como objetivo alertar condutores e passageiros para a importância de utilizarem sempre, e de forma correta, os dispositivos de segurança.

Numa colisão, um veículo para numa fração de segundo. Mas os ocupantes, caso não usem cinto de segurança, continuam a seguir na direção do movimento com uma velocidade igual à que seguia o veículo no instante inicial do acidente. Numa colisão frontal a 50 km/h, um condutor com 70kg, sem cinto de segurança, sofre um impacto equivalente a uma queda livre de um terceiro andar.


O uso do capacete de modelo aprovado, devidamente apertado e ajustado, reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente.

Está igualmente comprovado que a utilização correta de cadeirinha homologada e adaptada ao peso da criança reduz em 50% o risco de morte. Em crianças até aos 18Kg, a utilização de uma cadeirinha voltada para a retaguarda, combinada com a utilização de cinto de segurança, reduz até 90%, o risco de lesões graves ou de morte.

 

A campanha “Cinto-me Vivo” integrará:

Ações de sensibilização da ANSR em território continental e dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira;
Operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o PNF 2024, por forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que diz respeito à correta utilização dos dispositivos de segurança.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:

Dia 10 de setembro, às 10h00: EN-114 Km 181, Évora (38 35.0959 -7 59.4586).
Dia 11 de setembro, às 8h00: Rua Tenente Sanches Miranda, n.º 68, junto ao Jardim Infantil do Centro Social e Paroquial do Salvador, Beja (38.01276, -7.85499).
Dia 12 de setembro, às 8h00: EN 101, Vila Verde, Braga (41.632500, -8.433778).
Dia 13 de setembro, às 10h00: Rua Cidade D’Agen, junto à Escola EB 2/3 D. João II, Santarém (39.252059, -8.683796).
Dia 16 de setembro, às 7h30: EN 10, Km 25,8, Azeitão (38.525725,-9.01806).
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que a utilização dos dispositivos de segurança é fundamental e apelam a todos para que os utilizem de forma correta:

Utilize sempre uma cadeirinha homologada, devidamente instalada, e adaptada ao tamanho e peso da criança;
Utilize sempre o cinto de segurança, enquanto condutor ou passageiro e em todos os percursos, mesmo nos de curta distância;
Utilize o capacete de modelo homologado, devidamente apertado e ajustado.
Esta é a nona das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para este ano no âmbito do PNF de 2024. Até ao final do ano serão realizadas mais três campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.

As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.

O PNF de 2023 consagrou como prioritários os temas: Velocidade, Álcool, Acessórios de segurança e Telemóvel.

Relativamente a 2024, para além dos quatro temas acima referidos, foi ainda adicionado um novo capítulo sobre a fiscalização dos veículos de duas rodas a motor.

A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.

 

 

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