Doentes oncológicos recebem presentes de Natal da Liga Portuguesa Contra o Cancro

Ao todo, serão entregues 270 cabazes em casas de doentes oncológicos previamente identificados e beneficiários do Programa de Apoio Social material da LPCC.NRC. Já para as unidades hospitalares seguem mais de 1300 mantinhas, adereços variados (turbantes, gorros, sacos do dreno e almofadas do coração), broinhas, bolos-rei e bolos de Ançã.

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  • 11:41 | Sábado, 14 de Dezembro de 2024
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Durante as próximas duas semanas, a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Centro (LPCC.NRC) distribui presentes de Natal em casa de doentes oncológicos e unidades hospitalares da região Centro.

Ao todo, serão entregues 270 cabazes em casas de doentes oncológicos previamente identificados e beneficiários do Programa de Apoio Social material da LPCC.NRC. Já para as unidades hospitalares seguem mais de 1300 mantinhas, adereços variados (turbantes, gorros, sacos do dreno e almofadas do coração), broinhas, bolos-rei e bolos de Ançã.

A distribuição e entrega de presentes de Natal nestas unidades da região Centro será feita pela mão de voluntários da LPCC.NRC e envolverá os seguintes estabelecimentos de saúde: Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego; Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões; Unidade Local de Saúde de Coimbra; Unidade Local de Saúde de Cova da Beira; Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro; Unidade Local de Saúde da Região de Leiria; Unidade Local de Saúde da Guarda; IPO de Coimbra; Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE (Hospital Amato Lusitano).

Também o Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Pediátrico de Coimbra receberá uma doação de brinquedos, gorros e outros materiais.


Programa de Apoio Social material da LPCC

De salientar que, na região Centro, no período compreendido entre janeiro e outubro de 2024, foram atribuídos 2.759 apoios (mais cerca de 200 do que no período homólogo) através do programa de apoio social material da LPCC, num montante que atingiu os 154 mil euros.

É uma realidade que espelha as repercussões do processo de diagnóstico e tratamento, nomeadamente a nível económico, despoletando ou agravando situações de vulnerabilidade social do doente e da família que decorrem com a perda de rendimentos, a necessidade de gastos adicionais para deslocações regulares às instituições de saúde e/ou com cuidados de saúde.

O apoio na medicação (38%) manteve-se o mais significativo, seguido das despesas com habitação (rendas ou empréstimos com habitação e despesas fixas associadas – 22%) e ajudas técnicas/produtos de apoio (14%), essencialmente suplementos nutricionais. Apoios com deslocações à entidade hospitalar de acompanhamento e em alimentação de frescos tiveram uma expressão de 12% e 9%, respetivamente.

No contexto do apoio psicológico especializado a doentes e familiares, destaca-se também um aumento de cerca de 12% no número de consultas de psico-oncologia realizadas até à data (2057) e a adesão de 318 novos utentes.

Recorde-se que os fundos do Programa de Apoio Social material resultam das contribuições da população – nomeadamente no Peditório de Rua anual promovido pela LPCC e através da Consignação de IRS e donativos pontuais – e são o garante da subsistência de muitas famílias no decurso do processo de tratamento e sobrevivência da doença oncológica.

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