E andamos nisto. Desta feita, seguindo tristes e recentes exemplos, eis que a criativa Joacine advoga o banimento da AR de pinturas que acha colonialistas.
Se lhe derem ouvidos, faltará pouco para que se queimem manuais, se delapidem estátuas, se risquem pinturas, se apaguem memórias.
Se o bom senso ainda imperar nos neurónios de quem manda, a sua diatribe terá o mesmo destino que outros tiveram com semelhantes traquinices.
Que parte da nossa História nos envergonhe, entende-se. Mas não vamos apagá-la. Temos que a aceitar. Que uma parte dos deputados vale zero, entende-se. Mas não vamos excluí-los. Temos que os aceitar.
Sejamos tolerantes, até com posições desconcertantes e esdrúxulas.
(Fotos DR)