Na última reunião do executivo camarário viseense, o vereador do PS Miguel Pipa questionou o presidente Fernando Ruas sobre assuntos relevantes da gestão e acção municipal, que geraram acalorada discussão mas, de concreto, nenhuma resposta esclarecedora obtiveram.
Questão nº 1:
“Sr. Presidente
Consegue dizer-me quantos colaboradores deste Município, durante os anos de 2023 e 2024, fizeram o pedido de mobilidade?”
Questão nº2:
“Foi notícia esta semana, é publico que alguns espaços de estacionamento na Avª Alberto Sampaio ficaram todos pintados de Azul para espanto e admiração de todos.
A empresa concessionária justifica e explica que terá entendido mal as orientações.
Pergunto ao Sr. Presidente se é verdade que este município não é claro a dar as orientações e informações e se é normal este município também não ter forma de controlar, avaliar e fiscalizar os investimentos que contrata. Passa uma mensagem de que há pouco rigor. “
Questão nº3:
“Lamentando desde já, termos de trazer novamente este assunto a reunião de Câmara, porque assistimos a um novo atropelamento na semana passada, situação que infelizmente já se torna recorrente no nosso Concelho.
A questão da segurança, é de facto uma matéria que não pode cair no vazio. É urgente saber que medidas estão a ser tomadas para salvaguarda da segurança dos nossos munícipes.
Assim, voltamos a questionar se o Sr. Presidente ou o Vereador com competência delegada já reuniu o Conselho de Segurança.
Relembramos que um dos objetivos do Conselho Municipal de Segurança, é avaliar o número de sinistralidade rodoviária e, tendo em conta a estratégia nacional da segurança rodoviária, formular propostas para a realização de ações que possam contribuir para a redução do número de acidentes no município.
Face à realidade a que temos assistido e à gravidade da mesma, não deveriam ser já públicas as medidas propostas pelo Conselho Municipal de Segurança e quais as diligências tomadas para a sua implementação?”
Questão nº 4:
“A Leya vai fechar algumas livrarias a nível nacional e sabe-se que a de Viseu, na rua Formosa, é uma delas.
Trata-se de uma loja âncora, localizada no centro da cidade, numa das principais ruas de comércio, que contribui para a revitalização e o desenvolvimento económico local.
Apesar dos benefícios, estas lojas também enfrentam uma série de desafios, tais como, os custos do arrendamento elevado, a concorrência online ou o impacto das crises económicas.
Neste contexto, questionamos se o município contactou o proprietário ou realizou alguma diligência no sentido de acompanhar esta situação e contrariar, na medida do possível, este desfecho?”