As forças armadas em Portugal estiveram sempre ligadas à nossa soberania e à nossa afirmação em todo o mundo.
O exército português conquistou a nossa independência, a formação como país e a nossa marinha descobriu o desconhecido sendo a responsável pelo primeiro passo para uma multiculturalidade até então desconhecida.
No entanto, os novos tempos estão aí e a defesa do nosso país poderá ser projetada atempadamente com conclusões e decisões com base nos conflitos armados a que vamos assistindo no estrangeiro.
Estamos numa altura da História da Humanidade em que os Estados estão a reinventar-se na sua defesa com base nas novas tecnologias e em novos armamentos de defesa.
Estaríamos também na altura ideal para um Governo deter um projeto de defesa para Portugal de forma a aproveitar as “reformas” tecnológicas dos outros países para desta forma fazermos também nossa.
A criação de unidades com recursos relevantes de inteligência artificial, de defesa monitorizada, etc… terá de ser o caminho para a manutenção da nossa soberania seja em território nacional ou na nossa extensa orla marítima… Aproveitando como “moeda de troca” também as relações e a experiência dos países nossos aliados e o interesse desses mesmos países em vantagens territoriais portuguesas como por exemplo é o caso da base das Lages nos Açores.
Se nos quisermos valer como nação durante outros tantos 9 séculos, teremos de pensar em nós próprios numa Europa que cada vez mais olha para si própria como identidades diferentes e menos como uma Europa que se ajudará mutuamente no futuro.
“País prevenido, vale por dois”, digo eu…