A solidariedade mundial encontra em Portugal um expoente máximo do ser mais profundo do nosso povo.
De Norte a Sul e ilhas, as toneladas de bens que temos nas estradas com destino às fronteiras da Ucrânia, falam por si neste gesto ímpar de quem sente as dores e o sofrimento alheios. De quem na desgraça e na calamidade diz presente, mesmo e se a 4 mil quilómetros de distância.
Há, pois, que encarar esta segunda parte da realidade e encontrar as soluções exigidas para o bom termo da solidariedade com estes refugiados.
Nesse sentido deve-se dar voz e oportunidade a todos os portugueses que queiram receber temporariamente estes refugiados, numa solução de emergência, para que se proporcione o acolhimento institucional com condições de cidadania plena, integração e consistente solução futura.
Mas também se devem ouvir com atenção as entidades empregadoras que manifestaram a intenção de contratar cidadãos ucranianos.
O primeiro passo será ter a noção do número de ucranianos que chegarão a Portugal. O segundo, será o de saber quais as idades e as suas competências profissionais.
Para o efeito, encontra-se disponível na página do IEFP um formulário para registo da intenção de contratação de cidadãos ucranianos, https://www.iefp.pt/portugal-for-ukraine também se encontrando disponível o email ofertasucrania@iefp.pt para esclarecimento das dúvidas suscitadas.
Após esta triagem e com o pragmatismo e rigor necessários, concretizar-se-á este pleno passo de integração, com resultados práticos e concretos para o mais amplo significado do acolhimento e solidariedade daqueles que perderam uma pátria, as suas famílias, os seus familiares e escolheram Portugal para reconstruir uma vida com futuro.
(Fotos DR)