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Carlos Cunha
Ao apresentar Fernando Ruas como candidato à Câmara de Viseu, o PSD e Rui Rio resolvem o problema no curto prazo.
No caso de Viseu, Rui Rio mostra que só está interessado em garantir a sua sobrevivência política pós-eleições autárquicas, assegurando assim que Passos Coelho se mantém longe da liderança nacional dos sociais democratas.
Em Viseu, o PSD mostra que nunca conseguiu encontrar outras soluções de liderança para além de Almeida Henriques e Fernando Ruas. É certo que ninguém contava com o infortúnio que atingiu o último Presidente de Câmara.
O PS tem um candidato forte, com 10 anos de experiência autárquica na liderança na Câmara de Mangualde, que tem feito um trabalho imenso na tentativa de trazer “sangue novo” para a política local viseense e representa a esperança no futuro.
João Azevedo tem pela frente dois trabalhos árduos: o de trazer “sangue novo”, à sua candidatura e o de unir o partido à volta.
O tempo nunca esteve tão de feição para que aconteça a tão desejada mudança, e para que tal ocorra é fundamental que João Azevedo consiga, o mais rápido possível, esse equilíbrio, porque do outro lado está o maior peso eleitoral do PSD local, que terá também de sarar muitas feridas, uma chamada João Paulo Gouveia e outra Jorge Sobrado. Este último mantém em aberto um leque de possibilidades sobre o seu futuro autárquico, gerador de expectativa.
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