Por estes dias quentes de Verão, a Viseu Marca tem anunciado a quebra de sucessivos recordes de entrada na Feira de S. Mateus, por força dos concertos e de alguns artistas como Fernando Daniel, os Calema ou Pedro Sampaio.
Ter um cartaz de espetáculos com artistas capazes de atrair multidões é muito positivo e um sinal de sucesso.
Sabemos igualmente que quanto maior for a capacidade de atração do evento maiores serão as possibilidades de atrair melhores patrocinadores.
A este respeito podemos mesmo afirmar que, por todo o seu historial e por se tratar de um dos maiores e melhores eventos de toda a região centro, a FSM merecia um patrocinador de maior nomeada, que a catapultasse para patamares de exigência maiores.
Os maiores concertos fizeram também emergir, nas redes sociais, um vasto e importante rol de críticas construtivas às quais é preciso dar atenção e entre estas destaco:
– A inexistência dos corredores de segurança;
– O excesso de lotação;
– Problemas com a qualidade do som;
– Falta de ecrãs pelo recinto da FSM para se poder assistir ao concerto;
– Sanitários impraticáveis e sem a higiene recomendada, devido ao excesso de utilização;
Todos estes problemas devem ser tidos, futuramente, em consideração pela Viseu Marca. No entanto, não é apenas à Direção executiva da Viseu Marca que cabe tirar conclusões e melhorar procedimentos.
A Câmara Municipal de Viseu e a AIRV não podem simplesmente isentar-se de responsabilidades, visto que, cada uma destas entidades possui 48% do capital social da Viseu Marca, ou seja, são estas entidades quem verdadeiramente manda na Viseu Marca.
Podemos aproveitar o momento para refletir sobre que FSM pretendemos no futuro:
Como é que isso pode ser feito?
A maneira mais fácil seria reduzir o número de expositores, de modo a aumentar o espaço disponível na Praça principal para caberem mais pessoas.
A outra hipótese é pensar em alargar, nas próximas edições, a FSM aos espaços adjacentes, seja o Parque da Radial de Santiago, ou através da aquisição dos terrenos paralelos ao Parque da Radial de Santiago.
A hipótese que mais me agrada é a da aquisição dos terrenos da Av. de Salamanca por se tratar de um espaço que pode ser infraestruturado de raiz, destinado, principalmente, a concertos e outros eventos de maior dimensão.
Impõe-se, acima de tudo, lançar o debate sobre a FSM que queremos para o futuro.