Nos últimos dias a PGR tem-se esgotado em “recados”, explicações, notas de imprensa e etc.
É bom que comunique a todos – e são muitos – quantos andam intrigados com os seus métodos justiceiros, as razões e fundamentos do seu agir, e por outro lado é mau, porque quem muito se explica é porque tem a presciência de que a actuação que vem desenvolvendo não é isenta de ambiguidades e controvérsias.
Alguém já se questionou das amplas consequências e estratosféricos custos deste agir?
E, porém, ainda não vimos a PGR pôr cá fora, com a celeridade costumeira, os resultados da investigação do processo das “gémeas brasileiras”.
Também a IGAS, Inspecção Geral das Actvidades em Saúde, núcleo de acção com predicados de rigor e celeridade, se mantém num silêncio cacofónico e suscitador de preocupantes dúvidas. Porquê, senhor inspector-geral?
Afinal, quantos envolvidos há para ouvir neste processo? Serão assim tantas dezenas que não se inquiram num mês ou dois?
Se já foram ouvidos, onde estão os resultados dessa audição/inquirição? Haverá assim tanta ponta solta a “nagalhar”? Terão os resultados ficado a ponderar nalguma superior instância? É que já se passaram mais de três meses… precisarão de outro tanto tempo?