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Quando vão ser anunciadas as medidas de poupança energética para Viseu?

Em Viseu, ainda não se conhecem quaisquer medidas neste sentido. O que se compreende, pois, andou-se numa azáfama para receber a Volta a Portugal em bicicleta e agora estamos em plena Feira de São Mateus, onde o calor que se faz sentir afasta o pensamento dos dias frios.

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    • 15:58 | Quinta-feira, 11 de Agosto de 2022
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    Há quase um ano atrás, Fernando Ruas era eleito Presidente da Câmara de Viseu.

    Uma das suas primeiras medidas foi voltar a iluminar todos os postes de iluminação pública.

    Estávamos, então, no início do inverno de 2021 e a medida foi, na sua generalidade, bem aceite pela população, nomeadamente, por questões de segurança.


    Acontece que a 24 de Fevereiro de 2022, a Rússia decide invadir a Ucrânia, principiando uma guerra fratricida, que se mantém até hoje.

    Uma das consequências diretas da guerra foi a subida acentuada dos preços da energia.

    As autarquias, tal como as famílias e as empresas, não têm qualquer tipo de imunidade a esta escalada dos preços, mas todos os meses terão, religiosamente, de pagar a conta e os aumentos que vêm na fatura.

    Aqui ao lado em Espanha, o governo socialista já tratou de tomar, preventivamente, algumas medidas para a redução do consumo energético, que vão desde o controlo da temperatura do ar condicionado até à obrigatoriedade das lojas reduzirem ao mínimo a sua iluminação durante o período noturno, passando pelo corte da iluminação das fontes públicas a partir de determinada hora.

    Em Viseu, ainda não se conhecem quaisquer medidas neste sentido. O que se compreende, pois, andou-se numa azáfama para receber a Volta a Portugal em bicicleta e agora estamos em plena Feira de São Mateus, onde o calor que se faz sentir afasta o pensamento dos dias frios.

     

    Para além disso, o calor é o principal aliado da Feira de São Mateus, por ser o fator que mais contribui para tirar as pessoas de casa e as levar até ao Campo de Viriato.

    Cedo ou tarde, os governantes locais terão de cair na realidade e de tomar medidas de redução energética, à semelhança do que já está a acontecer em vários países europeus e cidades portuguesas, onde se procura agir por antecipação, o que é raro em política e se saúda.

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