Quando se saberá qual a origem do Coronavírus?
Se foi a China, há que saber dizê-lo e levar esta potência a assumir medidas preventivas, eliminando as más práticas que eventualmente a tal extremo terão conduzido.
Nesta fase pandémica que assola o mundo é mais importante atacar a calamidade que o coronavírus representa do que saber a sua origem.
Porém, face ao número de vítimas que está a provocar e às consequências de recessão económica que trará inevitavelmente num futuro próximo, depois de acauteladas as vidas e a economia mundial, fundamento do equilíbrio sustentado e do bem-estar global, urge saber de onde saiu esta “peste maldita”.
Não num ímpeto justiceiro, mas tão somente para evitar a repetição próxima de catástrofes semelhantes.
Recusando qualquer teoria de conspiração, mais adequada aos filmes de ficção científica, hoje em dia a ciência e a tecnologia, se para tal redirecionadas, são competentes quanto baste para descobrir a fonte da epidemia e, consequentemente, agir por forma a evitar que situações semelhantes se repitam, voltando a pôr em perigo a Humanidade.
Se foi a China, há que saber dizê-lo e levar esta potência a assumir medidas preventivas, eliminando as más práticas que eventualmente a tal extremo terão conduzido.
Se foi uma fuga laboratorial ou um acidente do tipo Chernobyl, há que o sinalizar e ler as causas para impedir que tais possíveis casos se repitam.
A OMS deveria ter tido uma postura mais credível neste contexto e fazer tudo ao seu alcance para esclarecer a verdade, sem temores nem subserviências a quem quer que seja, mesmo que isso possa levar a uma grande polémica com o país mais poderoso do globo, a China.
Também não se deverão esquecer as fragilidades do sistema, a nível geral, analisando o que correu mal nos países mais fustigados e as ações positivas nos países menos devastados, de forma a limitar essas fragilidades de ora em diante.
Por fim, e perante a demonstrada vulnerabilidade dos sistemas de saúde, tomar medidas para os potenciar e tornar mais fortes para salvação de todos nós.