Depois das reivindicações da GNR e da PSP que exigem um subsídio de risco análogo ao da PJ, surgem os bombeiros sapadores a requerer “subsídios justos para a carreira”, enfatizando “Se alguém tem direito ao subsídio de risco serão os bombeiros sapadores, que também são funcionários públicos, como todas as outras forças”.
“Sabemos bem as dificuldades grandes que os últimos quatro anos trouxeram. Uma pandemia, uma guerra na Europa, agora uma guerra fora da Europa, uma crise inflacionista como não sentíamos há 30 anos”, afirmou a ministra.
Entretanto os agricultores queixam-se dos elevados custos de produção, dos baixos preços de venda dos produtos e das grandes superfícies que esmagam esses preços ao máximo para poderem obter lucros elevadíssimos.
E não é difícil ver perante os relatórios de contas dessas mesmas grandes superfícies quem tem obtido lucros de milhares de milhões, desde que a dita “crise” se instalou, trazida com a pandemia e com os conflitos bélicos russo-ucraniano e israelo-palestiniano, propiciando terreno fértil a todo o tipo de especulações.
Deixa-se ainda a legítima pergunta: se o governo tinha estes 500 milhões disponíveis para minimizar as dificuldades dos agricultores, porque não foram anunciados antes da consumação destes constrangedores bloqueios?