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“Não há nada melhor que o mercado para fazer baixar custos” (TSF, 01/11/2014, 13h47)

Esta semana o gasóleo fica mais caro, gasolina mais barata. Os números são claros, o preço do barril de Brent teve uma baixa significativa.

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    • 12:56 | Terça-feira, 30 de Novembro de 2021
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    Tal afirmação referia-se ao mercado de combustíveis, era tempo de “vender galinha gorda por pouco dinheiro”, ou seja, o consumidor acreditou. Agora, depois destes anos, desconfia.

    Estas grandiloquências, retiradas dos manuais de propaganda mercantilista, carecem de objectividade e adesão à realidade.

    Esta semana o gasóleo fica mais caro, gasolina mais barata. Os números são claros, o preço do barril de Brent teve uma baixa significativa.


    É impressionante como se usa e abusa deste rol de variações que pretendem ter um efeito de verdade através do mero “efeito placebo” aplicado à política: são como o melhoral, ou na versão popular, “a mim não me enganas tu…” .

    Não dizem nada ao cidadão comum que se confronta com os preços do petróleo no mercado londrino: quando sobem, de imediato se refletem nas bombas de abastecimento; quando o preço cai é certo e sabido que o contador não mexe, com a desculpa de que a compra do barril foi feita, em alta, nunca em baixa.

    As entidades reguladoras, essas, sofrem daquele “efeito Seferovic” (falham com a baliza escancarada, que me desculpe o jogador suíço). É como se fosse um “efeito-placebo” aplicado à política de preços dos combustíveis, não faz bem nem mal, pelo contrário.

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