Tal afirmação referia-se ao mercado de combustíveis, era tempo de “vender galinha gorda por pouco dinheiro”, ou seja, o consumidor acreditou. Agora, depois destes anos, desconfia.
Estas grandiloquências, retiradas dos manuais de propaganda mercantilista, carecem de objectividade e adesão à realidade.
Esta semana o gasóleo fica mais caro, gasolina mais barata. Os números são claros, o preço do barril de Brent teve uma baixa significativa.
Não dizem nada ao cidadão comum que se confronta com os preços do petróleo no mercado londrino: quando sobem, de imediato se refletem nas bombas de abastecimento; quando o preço cai é certo e sabido que o contador não mexe, com a desculpa de que a compra do barril foi feita, em alta, nunca em baixa.
As entidades reguladoras, essas, sofrem daquele “efeito Seferovic” (falham com a baliza escancarada, que me desculpe o jogador suíço). É como se fosse um “efeito-placebo” aplicado à política de preços dos combustíveis, não faz bem nem mal, pelo contrário.