Na mira do Coelho

    Ontem num post () comentei sobre Pedro Passos Coelho, da sua “vitória” nas legislativas, na sul-coreana vitória nas eleições internas do PSD (95% em 2016) e na estranheza que sinto quando vejo, ouço e leio vários companheiros seus de partido a criticar AGORA a sua atuação política. Hoje, o meu amigo Nuno Garoupa […]

  • 13:01 | Quarta-feira, 04 de Janeiro de 2017
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Ontem num post () comentei sobre Pedro Passos Coelho, da sua “vitória” nas legislativas, na sul-coreana vitória nas eleições internas do PSD (95% em 2016) e na estranheza que sinto quando vejo, ouço e leio vários companheiros seus de partido a criticar AGORA a sua atuação política.
Hoje, o meu amigo Nuno Garoupa é muito mais claro e direto. A propósito de um artigo de Luís Aguiar-Conraria no Observador, o Nuno escreve:
Mais um artigo de Luís Aguiar-Conraria que subscrevo totalmente. A minha opinião sobre PPC, o político, é sobejamente conhecida. Acho que foi o PM da oportunidade perdida. Acho que a sua estratégia levou a direita ao patamar mínimo de votos (2 milhões) e a sua tática entregou o poder ao PS por muito tempo (duas ou três legislaturas). Acho que a ausência de liderança condenou o PSD a uma derrota inevitável nas autárquicas. Dito isso, o passismo insiste na versão que ganharam as eleições em 2015 e na narrativa que vem aí o vendaval. Parece-me que, não só merece, como tem a obrigação de ir a votos nas próximas legislativas. Por isso, nas palavras do Luís, e como já disse várias vezes, sou contra a caça ao Coelho, isto é, a substituição de PPC por golpes internos. Principalmente por parte de quem nunca criticou os sucessivos erros programáticos, estratégicos e táticos. Compreendo que seja um cálice amargo para o aparelho do PSD (duas legislaturas na oposição e sem uma única câmara municipal grande), mas o cálice amargo bebe-se até ao fim! Para saborear!
Estou totalmente de acordo com o Nuno Garoupa. Não se justifica a “Caça ao Coelho” e nem isso é aceitável por quem nunca teve uma voz discordante perante a imensa coleção de erros, de todo o tipo, falhas de compromisso (eleitoral) e contemporização com o comportamento incompetente e lesivo do interesse público de muitos dos seus “amigos” políticos.
 
Nota do Editor:  estaria Norberto Pires a pensar, entre outros, em Almeida Henriques? A pergunta é de retórica pois temos a presciência que sim…

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Publicado em Opinião