Jogos palacianos e subvenções…
Este é aquele jogo que os políticos e a política não devem jogar. Num ano suspendem-se as subvenções para quem tiver um rendimento superior a 2000 euros e no ano seguinte, sem alteração das circunstâncias sócio-económicas, pretende-se que se reponham. Se este ano havia argumentos legais e constitucionais para se avançar neste sentido, também já […]
Este é aquele jogo que os políticos e a política não devem jogar. Num ano suspendem-se as subvenções para quem tiver um rendimento superior a 2000 euros e no ano seguinte, sem alteração das circunstâncias sócio-económicas, pretende-se que se reponham.
Se este ano havia argumentos legais e constitucionais para se avançar neste sentido, também já no ano anterior eles existiam. E quando assim é a solução para quem se sente lesado tem que ser a jurisdicional, de uma vez por todas. A política não pode andar ao sabor destas propostas palacianas. Não se pode andar neste jogo de avanços e de recuos a ver se é desta que passa.
E, sobretudo, nunca os deputados deveriam olhar para este problema sem olhar para o universo dos trabalhadores, pensionistas e reformados que tão fustigados têm sido ao longo dos últimos anos, por este governo.
Não, aos jogos palacianos!
Nota: Desde 2005, por proposta do PS, que as subvenções acabaram.