O desejo de transformar o IP3 numa autoestrada sem portagens existe desde há vários anos e corresponde a um merecido anseio de todos os cidadãos que ali circulam.
Nesta Região existem dois nós rodoviários fundamentais – a A24 e a A25.
No que diz respeito à A24, aquando da sua conceção, eram à data Primeiro-Ministro António Guterres, Presidente da República Jorge Sampaio e Ministro do Equipamento Social Jorge Coelho, tendo o seu concurso sido regulamentado pelo DL nº 267/97.
A regulamentação do contrato foi revista posteriormente, já no Governo PSD, tendo sido introduzido o pagamento de portagens e assinado em 17/07/2015 pelos então secretários de Estado das Finanças e das Infraestruturas, respetivamente, Manuel Luís Rodrigues e Sérgio Monteiro.
Relativamente à A25 sucedeu o mesmo pois, no dia 2 de outubro de 1997, foi concebido o projeto, a construção, o aumento do número de vias, financiamento, exploração e conservação, sem portagens em determinados lanços de autoestrada.
Mais tarde, em 2001 foi assinado o contrato de concessão com a Ascendi Beiras Litoral e Alta, sendo então Ministros das Finanças e do Equipamento Social, Pina Moura e Ferro Rodrigues, respetivamente.
Em julho de 2015, já no Governo PSD, este contrato foi também renegociado com o objetivo de introduzir o pagamento de portagens, pelos então secretários de Estado, das Finanças e das Infraestruturas já referidos.
É neste “contexto viário arqueológico”, de autoestradas que têm servido, e bem, esta Região e milhões de utentes, que chegamos ao IP3.
Neste interregno passaram pelo país outros Governos Constitucionais, sem que o IP3 se tenha tornado a realidade por todos tão ansiada.
Contudo, em abril 2018 foi anunciado à região, pelo então Ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, o modelo do corredor rodoviário e a sua forma de construção.
Nas próximas semanas, e neste preciso contexto, vamos ter objetivas novidades, que trarão segurança e satisfação a milhões de utentes.
Este investimento público é devido a todos os cidadãos, mas principalmente, às mulheres e homens deste território. Os cidadãos/utentes merecem-no. Todos sem quaisquer exceções.
Além disso, constitui uma resposta firme e incontornável para aqueles que sempre descredibilizaram este investimento e nada fizeram para que se tornasse uma realidade.
Ninguém ignora que o tempo decorrido sem que se concretizasse esta infraestrutura tenha sido penalizador para o desenvolvimento da Região e para todos aqueles que utilizam esta via, mas também é preciso dizer que poucos se empenharam para o fazer, apresentando ideias concretas e visíveis. Para além das críticas oportunistas, nada fizeram e não passaram de meros figurantes sem qualquer intervenção neste processo e, se se destacaram, foi apenas e só pela negatividade.
É este modelo antagónico de estar na política que é preciso realçar e enfatizar.
Estamos todos muito felizes com a concretização desta obra.
Vai acontecer! Força Viseu!
João Azevedo – Deputado PS