Confesso ser nada monárquico, mas respeito as pessoas e países que optam por tal regime.
Vem isto a propósito da entrevista que o Príncipe Harry e esposa deram há alguns dias.
Claro que tudo o que se suscita à volta dela e repercussões familiares ganha relevo especial numa monarquia e numa família real.
Depois fiquei com alguma desconfiança ao manifestarem vontade de continuar com algumas prebendas inerentes à realeza.
Seguiram-se vários “episódios” em que a reserva da vida pessoal era nula.
E agora não consigo perceber a vilania da sua atitude (ou seria mais ajustado dizer encenação?) feita na referida entrevista a que a Rainha respondeu com uma surpreendente assertividade, carinho e elevação.
A privacidade alegadamente esgrimida aquando da “separação” não se ajusta ao comportamento posterior.
A procura de ribalta tem vindo a demonstrar que não se olha a meios…
Saíram do Reino Unido para preservarem a sua privacidade. Mas o que temos visto é a permanente procura de holofotes.
Poderemos dizer que são guerras de ricos e de aristocracia, mas não pode valer tudo.
Não é bonito trazer para a praça pública questões intestinas da família.
Mas ouvindo o pai da Senhora Meghan percebemos que dizer mal da família é de … família.
A falta de pudor é tanta que não houve rebuço em quererem fazer querer que são Lady Di da atualidade.
Mostraram, sobretudo, que não existem sem ou fora da família real.