DIRECTOR DESPORTIVO

    Habitualmente os grandes clubes de futebol escolhem para diretor desportivo um nome reconhecido pelos adeptos e com um currículo que dê garantias de qualidade no desempenho das suas funções. As vitórias ou as derrotas ditarão, posteriormente, a glória ou o fracasso. O futebol é um “mundo” cruel, só quem ganha merece aplausos dos […]

  • 17:07 | Domingo, 23 de Novembro de 2014
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Habitualmente os grandes clubes de futebol escolhem para diretor desportivo um nome reconhecido pelos adeptos e com um currículo que dê garantias de qualidade no desempenho das suas funções. As vitórias ou as derrotas ditarão, posteriormente, a glória ou o fracasso. O futebol é um “mundo” cruel, só quem ganha merece aplausos dos adeptos. Nomes como Rui Costa (Benfica), Costinha (Sporting), Vitor Baía (Porto), Zidane (Real Madrid), Zubizarreta (Barcelona) lembram alguns diretores desportivos do presente e do passado…


O futebol moderno é jogo, negócio e espectáculo. Um bom director desportivo deverá ser capaz de misturar bem estas três componentes para que o sucesso seja objetivado.

Não conhecia o director desportivo do Académico de Viseu. Fiquei a conhecer um pouco do seu perfil, ao ler a entrevista que concedeu ao Jornal do Centro (21 de novembro de 2014). Quanto à escolha, nada tenho a comentar, não conheço os critérios que a precederam, nem possuo conhecimentos técnicos para a avaliar. Mas estou certo de que o Presidente o conhecerá bem e lhe reconheceu as competências necessárias para ajudar o clube a vencer.

A entrevista, enquanto viseense e simpatizante do Académico, considero-a paupérrima e não poderá deixar os sócios e simpatizantes do clube descansados.

Parece-me inaceitável que possa afirmar: Gosto mais deste clube do que muitos viseenses”.

Não se discutem paixões, elas acontecem, mas, habitualmente, são passageiras e efémeras, ainda que intensas…

Querer comparar o seu gosto pelo clube ao dos viseenses parece-me excessivo e talvez não combine bem com a propalada humildade: “Sou muito frontal, sincero e humilde e por isso percebi que não ia ser nenhum Cristiano Ronaldo. E sei que no papel que agora desempenho vou ter futuro.”

Outro trecho que dá que pensar: “Apresentaram-me ao presidente e ele percebeu que podia contar comigo, que sou de confiança. Sabe os conhecimentos que tenho no futebol e decidiu apostar em mim.”.

Presunção e água benta… O auto elogio para quem se diz humilde: “Sou de confiança.”

E confunde as “estações”, deveria considerar importante os conhecimentos que tem do futebol e não, digo eu, no futebol. Apenas uma letra, mas com muito significado!

Quanto ao seu futuro parece passar pelo Académico: “Pelo menos nos próximos tempos”…

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Publicado em Opinião