Eficaz, a justiça portuguesa, correu ao aeroporto Sá Carneiro, para prender Paulo Guichard, o antigo número 2 de João Rendeiro que saiu do Brasil onde estava a residir para se vir entregar às autoridades.
Esta atitude mostra o desnorte de alguma magistratura em contraponto com o eventual facilitismo e/ou incúria que permitiu a fuga premeditada e planeada de Rendeiro para parte incerta, o “boss” do BPP e, segundo o comentador Marques Mendes, um “patife”.
Também se pode conjecturalmente pensar que a Justiça, desorientada, anda em busca de redenção.
A Polónia, por voz do seu primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, eleito pelo partido de direita nacional-conservador e democrata-cristão Lei e Justiça (PiS), gerou uma inusitada e bizarra polémica com a União Europeia.
Segundo descobriram agora três dos cinco juízes do Tribunal Constitucional da Polónia, há partes do Tratado de Adesão do seu país à União Europeia que não são compatíveis com a Constituição polaca.
Tarde o descobrem, pois a Polónia aderiu à UE em Maio de 2004, há 17 anos.
Embora Morawiecki venha agora dizer que “O lugar da Polónia é e será entre a família das nações europeias”, o conflito ganhou dimensão e já há ameaças, à imagem do Reino Unido com o Brexit, de saída da UE, uma espécie de Polexit…
Mas isso já é outra conversa… na qual e provavelmente os três juízes do TC não terão encontrado nenhuma inconstitucionalidade, antes amplo consenso.
(Fotos DR)