Aos poucos delineia-se um padrão comum saído das tomadas de posição de dois indivíduos que se começam a assemelhar na arrogância, na prepotência, nas insanes medidas que quotidianamente tomam.
Jair Messias Bolsonaro (premonitório nome…) entrou em rota de colisão (mais uma) com o seu ministro da Justiça (e de estimação) Sergio Moro, que tão útil lhe foi na Operação Lava Jato… e foi agora levado a tomar de sua própria sicuta.
Ao demitir o director geral da Polícia Federal, homem da confiança de Moro e por ele escolhido, Bolsonaro encostou o titular da Justiça à parede, num acto entendido como de desrespeito institucional e de desautorização de Moro.
Mais um a sair num governo que se esboroa recorrentemente, levando a uma procura constante de substitutos no banco de suplentes, cheio de patriotas prontos a servir o novo Cristo Rei do Brasil.
A semana passada aconteceu com o Ministro da Saúde, Luiz Mandetta, e o procedimento tipificado vai em frente, quase à média de um por semana.
O mentor, tutor e talvez inspirador de Bolsonaro, Donald Trump, saiu-se agora com mais uns conselhos médicos atolambados, como é de seu quase quotidiano hábito, ao preconizar e propor aos americanos, como tratamento para o covid-19, injecções de desinfectante no organismo, assim como sujeitar os doentes à exposição de ultra-violetas.
Qualquer dia lembra-se de meter os pulmões dos infectados numa máquina de lavar roupa…
Provavelmente, Trump, ou sonhou estas medidas ou terá reunido o “conselho de feiticeiros da tribo” que terão tido esta tão higiénica quanto perigosa e hilariante ideia.
Anda a loucura à solta por aí…