O inefável Bugalho, a vedeta “chouchou” de Montenegro, inflamou-se todo no decurso da última sessão plenária do parlamento europeu, não para se debruçar sobre os problemas substantivos do país que o elegeu, Portugal, e são muitos, mas sim para dar uma ajudinha ao líder do PP, Alberto Feijóo, ou ao líder do Vox, Santiago Abascal, muito aproximado daquele.
E vai daí, a meteórica vedeta, agora com novo “look”, com uns óculos que lhe dão um ar sapiente e professoral – o que virou moda também com certos deputados da Nação – afirmou que o líder do PSOE, “Pedro Sánchez é o Viktor Orbán ibérico“. Nem mais nem menos.
Bugalho, hábil “palradeiro” com muitos quilómetros de estrada por múltiplos canais de televisão, usou expressões “redondinhas” (no eficaz estilo do seu chefe), como “catástrofe democrática” para caracterizar a calamidade que vitimou centenas de milhares de espanhóis.
Mais se alargou na toada “galopeira” para acusar o governo espanhol de “utilizar a perda de vidas para ganhar capital político”. O que se não fosse profundamente trágico, poderia parecer de duvidosa oportunidade ou grotesco oportunismo.
Bugalho quis fazer um brilharete política perante os seus pares e comunicação social. De facto, se não o fizesse ninguém dele falaria, assim… teve direitos de antena e mostrou aos dilectos pares a dimensão da sua lusíada musculatura.