No longínquo ano de 1270 a. C., Ramsés II, faraó egípcio, provocou uma série de maldições ao impedir que os hebreus partissem de suas terras. Segundo o Êxodo (7-11), o Deus de Israel infligiu estas pragas para convencer Ramsés II a libertar os maltratados escravos israelitas que queriam alcançar Canaã, a designação antiga do actual Estado da Palestina, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, de parte da Síria e de Israel.
Milhares de anos volvidos, estes derradeiros tempos têm trazido ao mundo e à humanidade, em geral, um número tão considerável quanto destrutivo de “pragas e vírus”.
A “peste” surgiu em 2019, o Covid19, na China, em Wuhan e, até hoje, não sabemos ao certo quantos milhões de vítimas fez mundo afora.
Depois, em 24 de Fevereiro de 2022 deu-se a invasão da Ucrânia pela Rússia, ou se quisermos, na linguagem “podre” de Putin, a “Operação Militar Especial na Ucrânia”. Estando muito longe do fim, já causou dezenas de milhares de mortos e provocou a destruição de centenas de cidades, com incalculáveis danos colaterais.
Neste concreto conflito, ao Hamas juntaram-se o Hezbollah, Partido de Alá, no Irão, os Houthi, que governam a maioria do Iémen e são apoiados pelo Irão, com ataques aos navios que navegam no Mar Vermelho…
Estes conflitos têm rosto e os principais são o de Vladimir Putin, o de Hosseini Khamenei, líder supremo do Irão, o do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, os dos líderes do Hamas, et al.
Outros há, certamente, mas de momento males menores, camuflados ou “adormecidos”, como os presidentes turco e húngaro, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un e o insondável grande chefe da China, Xi Jiping.
Este ano de 2024 que agora se inicia vai ser palco da continuação destes conflitos que, ou se extinguem, ou, como um dominó imparável, se estenderão gradualmente a todo o planeta.
Se a tudo isto juntarmos os fenómenos meteorológicos que têm gerado o caos em inúmeros países, temos um cenário apocalíptico pela frente.