O líder do PAN – Pessoas, Animais e Natureza e deputado na Assembleia da República deu um raro exemplo de elevação e desprendimento do poder ao pôr o seu lugar de deputado à disposição, no partido que criou e do qual é porta-voz na AR.
O engenheiro civil de 45 anos invocou ainda a necessidade de renovação, essencial em qualquer força partidária, enquanto defensor acérrimo da limitação de mandatos dos políticos.
Mais entendeu que o nascimento de um filho, há 5 meses, exige o seu acompanhamento enquanto pai, evidenciando a sua postura de cidadão, de aposta nos valores da família e de preservação da sua privacidade familiar.
Esta atitude coerente, pouco comum e que não vemos seguida por muitos deputados e políticos é de louvar pela sua raridade. Pena ser caso isolado…
Numa carta aberta aos militantes partilhada numa rede social, André Silva referiu “Volvidos vários anos de intenso trabalho e de uma magnífica experiência cívica e pessoal, decidi não me recandidatar aos órgãos nacionais do partido” e acrescentou “Tendo sido pai há cinco meses, considero que devo apanhar o comboio da paternidade para materializar valores que considero essenciais nas esferas privada e pública”.
(Foto DR)