O Orçamento de Estado foi aprovado pelo que podemos entrar na normalidade.
Com efeito, o Governo deixa de ter de agir com um orçamento que não foi feito por ele, com os constrangimentos que tal pode acarretar, para governar com o seu Programa e o seu Orçamento.
Também tem que acomodar o aumento extraordinário das pensões. Mas, como resulta do estudo da UTAO, não será difícil.
Aliás, parece que o aumento legal vai ser bem inferior ao que o Governo falou durante a discussão orçamental.
Assim estará garantida a atribuição de um valor extra nas pensões lá para o fim do Verão bem perto das eleições autárquicas.
De assinalar que o Governo volta a usar a tática que usou aquando da aprovação do programa de governo.
Tal como o Programa de Governo obriga os Partidos da coligação ao seu cumprimento, também a execução do orçamento obriga o Governo e quem o suporta.
Claro que quem o suporta não são os Partidos da Oposição.