Num tempo em que até o conceito universal de “VERDADE” é posto em causa;
em que podemos acreditar em tudo e no seu contrário;
em que há “fábricas” a laborar dia e noite na emissão de “fake news”;
em que a passos rápidos percebemos que a verdade já não existe e é aquilo que os autocratas e cleptocratas globais querem que seja e que melhor se adapte às suas rapaces circunstâncias e necessidades…
conclui-se que o mundo está a tornar-se um lugar cada vez mais estranho, perigoso e desconfortável para a maioria e um paraíso para as minorias que ditam as regras do jogo, às quais todos anuímos como carneiros mansos.
(…)
Um modo de atordoamento onde as catadupas de spam geradoras de hiper informação determinam e geram cinicamente a hipo assimilação ou, se quisermos, a incapacidade de passar além do título…
Agustina tem uma frase catita no seu “Dicionário Imperfeito“:
“É coisa nossa esquecer com indolência o que tramamos com ímpeto…”
Talvez muito do jornalismo-lixo que por aí se vê, aqui parcialmente se estribe. Mas não só…
Contudo, não podemos nunca ignorar que a CS livre é o Quarto Poder e que é nela que a Democracia se estriba para escrutinar os actos públicos, dos governos e dos políticos, denunciando as arbitrariedades por eles cometidas que, em crescendo, vão contaminando, como uma poluição sufocante, todo o ar que respiramos.