Os salários baixos, as rendas e as prestações ao banco estão a forçar a saída dos jovens do nosso país.
Licenciados estão a sair para ganhar três vezes mais, preferindo o norte da Europa para os seus empregos, nomeadamente, depois do “Brexit” que retirou fluxos migratórios para o Reino Unido.
Dados do Instituto Nacional de Estatística apontam para uma perda de 120.000 licenciados num ano, atribuíveis à emigração.
O futuro ganha-se nas qualificações e capacitações e não entender isto é não perceber nada do que aí vem.
A agressividade e a competitividade dos mercados globais vão exigir que Portugal, se quiser acompanhar o pelotão dos desenvolvidos, adopte políticas de retenção dos mais bem preparados, começando por pagar salários atractivos.
Se Portugal não precisa de pessoal qualificado, que não o forme. Agora, se precisa, e precisa, que seja consequente, tirando deles o rendimento devido.
Impropriedades que não faltam por cá…