“A democracia em moldes parlamentares é um dos mais graves sintomas de declínio da humanidade.”
A. Hitler, Mein Kampf.
No início do 1933 Hitler é nomeado chanceler da Alemanha. Foi dado o primeiro passo para a instauração do nazismo, um ano depois.
Um dos factores fundamentais com que Hitler contou, foi a elevada taxa de desemprego verificada nos três anteriores anos. Hitler e os seus conselheiros souberam, com cirúrgica precisão, jogar com o descontentamento da população, que fomentaram com hábil manipulação e instigação do ódio, nomeadamente contra os judeus.
O mesmo sucedeu na Itália onde grassavam conflitos sociais crescentes entre polos opostos da esquerda comunista e socialista versus o incipiente fascismo e totalitarismo de Mussolini.
Com a IIª Grande Guerra, de 1939 a 1945, Adolfo Hitler cumpriu a sua palavra de acabar com o desemprego, tendo perdido a vida, num total de 69.300.000 habitantes, entre militares e civis 8.800.000 alemães.
Também na Itália, com um número bem menor de 600.000 mortos, a crise do pós-guerra foi dramática.
Tenhamos presente que o fracassado ideal expansionista de Hitler provocou 85 mil milhões de mortos, dos quais mais de 50 milhões foram civis.
Putin, seguindo as pisadas destes antecessores, com a invasão da Ucrânia e com a instauração de uma “nova ordem mundial”, vai no bom caminho, não lhe servindo de exemplo a História.
Em suma, provavelmente, com a preciosa e indispensável ajuda da IA (Inteligência Artificial) poderá prever-se a tomada do poder global das novas autocracias. Eventualmente, há que provar esse veneno para, e no fim, os autocratas emergentes, na gananciosa falência da sua efémera ideologia, poderem ter o mesmo fim dos seus idolatrados heróis.
Ainda se lembram como acabaram Adolfo Hitler e Benito Mussolini?