A VW fez asneira e da grossa. Fraudes várias e danosas que são passíveis de coimas superiores a 18 mil milhões de euros. O Volks Wagen, ou “carro do povo”, pensado na década de 30 e concebido pelo genial Ferry Porsche na década de 40, o VW que fez os prazeres de milhões de condutores pelo mundo fora, sinónimo de resistência e fiabilidade, não merecia este vilipêndio por parte de CEO’s pouco escrupulosos, desonestos e levianos.
Quem da minha geração não conduziu ou sonhou ter um “carocha”?
Afinal, a invocada “ligeireza” do sul não é nada comparada com a gravosa atitude dos gestores do norte. E sem confundir a árvore com a floresta — como os do norte assazmente fazem — convém ter presente que a VW é um dos maiores gigantes da economia alemã, se não mundial.
O receio é que esta praga de arrogantes e inqualificáveis más práticas venha a ter consequências pesadas sobre a Auto Europa e quem nela trabalha.
Com esta “vigarice”, a VW deitou pela janela fora muito mais de meio século de sustentada credibilidade, excelente tecnologia, muita inovação e uma reputação blindada.
Vai ter muito que “pedalar” para limpar a porcaria feita e aparecer de novo com o sólido e confiável rosto de outrora.
Putin começou a mandar as suas tropas de elite para a Síria. Combater o ISIS. Independentemente da dilucidação de todos os contornos e alcance desta intervenção militar — na política nada é o que parece — e perante a cabal incompetência europeia na resolução de qualquer problema que não seja de cariz agiota-financeiro onde as sanguessugas, como carraças sugam o sangue dos mais débeis para cevar os muito nédios, nesta Europa anquilosada, trôpega e senescente, prenhe de má consciência, alguém agiu ou está a agir.
O czar Vladimir Putin está no terreno a apoiar o seu amigo Bashar al-Assad. Se neutralizar o EI ainda se sujeita a ser glorificado como… Prémio Nobel da Paz.
Por seu turno, o presidente turco Erdogan, também planeia invadir a Síria, mas para lutar contra os curdos, não contra o ISIS.
Lembramos que Assad foi eleito e reeleito com estrondosas maiorias absolutas – cozinhadas, ao que se diz. Que a violência imposta levou às sanções da EU, Canadá e USA. Que a guerra civil na Síria nestes últimos quatro anos matou mais de 200 mil pessoas.
Se fosse um país pobre e sem ouro negro… todos lhe viravam costas, assim… tornou-se cenário de bestialidade, numa conflitualidade que já ultrapassou todas as fronteiras e provocou a fuga de centenas de milhares de refugiados, entre outras dantescas consequências.
Por cá, afinal, estes anos de selvagem carga tributária, os cortes e a degradação / deterioração / extinção dos serviços, sociais incluídos, os saques salariais, os ataques laborais, a precariedade crescente, o êxodo migratório de parte da população, jovens entre eles, a venda a retalho de um país inerte… e etc., parece nada terem resolvido, pois de 2011 a 20114 a dívida pública, depois dos “milagreirosos” Gaspar & Albuquerque, atingiu patamares inimagináveis há quatro anos, quando estes “imaculados sacristas” aterraram na pista da salvação nacional.
Salvação de quem, afinal?
De uns milhares de multimilionários que este Governo serviu em detrimento de um povo que o elegeu e que, com eles, mais miserável ficou.
O resto… é o palavrório vil, mentiroso e despudorado da dupla vendedora de ilusões, Coelho & Portas, mais os seus agamelados sicários.