Viseu – O PSD à beira de um ataque de nervos

De facto, e ao que parece, com atitudes deste teor, o PSD estará com medo de João Azevedo, temer-lhe-á a candidatura à autarquia viseense e terá encetado o seu processo de contra-ataque de forma tal que, ao invés de denegrir e bombardear esta natural e legítima proposta, está a dar-lhe atenções de “horário nobre” e a virar todos os holofotes sobre ela...

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  • 17:01 | Quinta-feira, 23 de Julho de 2020
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Se a nível nacional as deslealdades à liderança democrática de Rui Rio são recorrentes e oriundas cronicamente da mesma facção ressabiada que parece aceitar mal as regras do jogo e, para gaúdio dos outros partidos políticos, se vai entretendo na trituração interno- fratricida, seria de esperar que no PSD Viseu, onde tudo corre a preceito a Pedro Alves, desde a permanência na distrital à vitória do seu discípulo na concelhia local, houvesse alguma serenidade e não uma explosão súbita de nervosismo (ou será pânico?) com a candidatura de João Azevedo à autarquia local.

Isso explicará talvez o “caceteirismo” das declarações infundadas proferidas na Assembleia Municipal pelo líder distrital do PSD, numa descabelada e acirrada crítica a João Azevedo centrada na empresa intermunicipal das águas, que levou o actual autarca de Mangualde a sair a terreiro para repor a verdade factual.

Aqui se deixa o comunicado de Elísio Oliveira:

A autarquia de Mangualde vem publicamente manifestar o seu descontentamento e indignação pelas declarações proferidas pelo Deputado da AR Pedro Alves na última Assembleia Municipal de Viseu.


Segundo fonte noticiosa, o Deputado Pedro Alves acusa o anterior Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, de ter sido responsável pelo fracasso de criação da empresa intermunicipal de águas e por ter boicotado a melhoria do abastecimento de água a Viseu.

A autarquia lamenta, porque estas declarações não correspondem à verdade, e servem apenas como armas de arremesso político contra o ex-autarca de Mangualde e candidato em 2021 à Câmara Municipal de Viseu.

O processo de constituição da empresa Águas de Viseu foi, por natureza, um processo complexo, com negociações difíceis, feitas de avanços e recuos, numa primeira fase a oito e numa segunda fase a cinco municípios.
Durante todo este processo, as reuniões entre os autarcas foram pautadas pela defesa do interesse das suas populações, com elevação, muitas vezes com crispação, mas tendo sempre subjacente a importância vital da água.

Quando há acordos ou desacordos entre as partes a responsabilidade é de todos os intervenientes.
A autarquia de Mangualde não pode deixar de apelar à serenidade em volta deste tema, pela sua importância vital e estratégica para as populações e para a região. Este processo ainda tem muito caminho a percorrer e deve ser feito com responsabilidade institucional não devendo ser arrastado para as disputas eleitorais.

 

Logo de seguida e acerca das obras de recuperação da EN 229, veio a liderança laranja, num comunicado muito ao estilo anos 80, exteriorizar as suas “dores” e extravasar as suas “verdades”.

De facto, e ao que parece, com atitudes deste teor, o PSD estará com medo de João Azevedo, temer-lhe-á a candidatura à autarquia viseense e terá encetado o seu processo de contra-ataque de forma tal que, ao invés de denegrir e bombardear esta natural e legítima proposta, está a dar-lhe atenções de “horário nobre” e a virar todos os holofotes sobre ela. A psicanálise explicará o assunto…

E já agora, interessante mesmo era que Pedro Alves, que nunca foi a eleições autárquicas sufragadas democraticamente pelo Povo, assumisse a candidatura à Câmara de Viseu e se deixasse de jogar ping-pong, arremessando desajeitado as bolas todas para fora.

Claro, isto se Almeida Henriques fosse entretanto posto KO.

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