Aquele ministro da solidariedade, trabalho e segurança social parece ser um grandioso “cromo” que glorifica a pasta…
Com conceitos próprios ou bem assimilados.
Por exemplo:
Solidariedade é ir a lares de idosos onde os subservientes directores o mandam fotografar a ser beijado numa mão por uma idosa, naturalmente, com alzheimer e a pensar que é o pai Natal, num abuso inqualificável do ultra-populismo da cambada.
Que lhe lamba as mãos quem o deitou ao mundo… e no recato discreto do seu lar.
Trabalho é despedir 697 funcionários para os substituir por precários low-cost-no-rights.
Se fosse uma empresa privada a ousá-lo, aqui d’el-rei seguem já-pirori-pirori 10 inspectores do trabalho para pôr a ferros os energúmenos desapiedados e com coração de jacaré e fígado de lagartixa. Imorais…
Segurança social é, não tarda nada, vender a chafarica a uma seguradora chinesa, colombiana ou angolana, para acabar de vez com o “pesadelo” dos aposentados. Já pagaram… podem seguir! Há muitas vagas nos cemitérios.
Este tipo é do CDS-PP, convém não esquecer, um fiel e recompensado discípulo do grão-mestre-Portas, um sábio na arte da coerência, resolução, palavra, verticalidade e dissimulação.
Lembram-se deste MS? Chegou de lambreta ao governo com aquele ar atarantado-enfezado de beto-pastel-de-nata… Aprendeu depressa. Já está nédio e ‘poseur’…
Há que despachar que o tempo escasseia. Há que desempregar e desocupar, para vender ou dar…
A porcaria não é apanágio do Coelho. No vizinho do lado há monturos…
Convém é tê-lo cada vez mais bem presente.
(foto com DR)