Se dantes se dizia que de Espanha “nem bons ventos nem bons casamentos”, hoje, obsoleto o topos, tal deve ser actualizado por “dos EUA…”
Já nem falamos do crash mal explicado que contaminou a Europa… agora vem a “legionella ” (raio de nome!) que parece ter surgido em Filadélfia, em 1976, num hotel que albergava uma convenção de um qualquer legion group…
Uma febre que passa espontaneamente após cinco dias ou pneumonia que, in extremis, pode causar a morte do infectado. Um caso sério.
Como se não nos bastasse este governo, este primeiro-ministro, estes pires cervejolas, esquecidas já as cabalas da justiça e da educação (há sempre um malfeitor atrás de um programa informático)… dizem os augúres das más premonições que sete pragas se abaterão sobre este povo brando, sofrido, atrido, conformado, resignado…
A fuga para o Egipto não parece ser uma opção considerável. Pela cartografia, mesmo à sorte não são muitas as opções disponíveis… o mundo cada vez se assemelha mais a um detonador de bomba atómica.
Algures queimam professores e alunos, aqui e além têm a ébola, o Médio Oriente…, a Europa ainda está debaixo da síndrome barrosista, Junkers estragou o retrato com as fugas fiscais no Luxemburgo, Portugal, além dos outros, ainda tem “aquele presidente”…
A Somália, o Sudão, o Togo, a Etiópia, o Alto-Volta, a Nigéria parecem hoje óptimas opções para quem procurar a civilização.
O ministério da Saúde está atento, para nossa tranquilidade. Afinal “só” há quatro vítimas mortais e cento e tal possíveis infectados. Se o ministro e o director-geral nos reiteram ter a “coisa” controlada nada há a recear. Este governo nunca mente, nunca omite, nunca falha. Juntemos a esta certeza a esperança, a fé e a proeza de evitarmos os banhos de chuveiro… e, já agora, de não fazermos EF nas escolas.
Continue apenas a ginástica de esticar o magro estipêndio salarial para que o “quantum” que só dá para 15 dias se dilate até aos 30.
Esta virose mata mais que todas as outras juntas… mas como não se insere numa patologia clínica, só os sofredores do costume não a ignoram, mas já aprenderam a sobreviver com ela, sem queixas nem reclamações.