O sempre em pé|
O Jornal do Centro, na sua pendular intermitência, não deixa de ser singular em matéria de periodicidade. Aliás, acho mesmo que neste contexto inventou uma era nova em matéria de órgãos regionais de comunicação: a da aperiodicidade. Ele fecha / ele abre / ele fecha / ele abre… É pendular. Mas ainda bem que reabre. […]
O Jornal do Centro, na sua pendular intermitência, não deixa de ser singular em matéria de periodicidade.
Aliás, acho mesmo que neste contexto inventou uma era nova em matéria de órgãos regionais de comunicação: a da aperiodicidade.
Ele fecha / ele abre / ele fecha / ele abre… É pendular.
Mas ainda bem que reabre.
Prova da sua insistência em lutar contra o “óbito” já tantas vezes anunciado.
Uma ressurreição continuada a dar emoção à “coisa”.
Diz o compadre Zacarias que já se fazem apostas no novo Mercado Municipal.
Sai? Não sai? Sai? Não sai?
Mas como bom lutador, vai ao tapete, reergue-se ao ouvir o 9 e volta ao seu canto para mais um round. Mesmo cheio de lanhos, a sangrar do nariz, da boca e das sobrancelhas…
Parece vir agora de Leiria, esse esteio forte e duradouro. O tónus da salvação.
Voltamos a Maio de 2011 quando se entabularam as negociações com o Grupo Lena Comunicações para a sua aquisição.
Este negócio fez-se na 3ª feira passada com a subida a Viseu do Francisco Rebelo. E foi ao contrário do realizado nessa data. Quase os mesmos protagonistas, mas mudados de campo.
Lembro que o Grupo Lena Comunicações chegou a ser detentor da maior fatia da Imprensa Regional Portuguesa. Escrita e falada. Exemplo disso foi a Rádio no Ar que tanta falta deixou ao passar para a Rádio Renascença…
E em boa verdade, diga-se: esta solução é muito melhor do que o seu encerramento (também pela manutenção dos postos de trabalho de bons profissionais) e para não cair nas mãos de uns business devils que por aí andam, muito clamando, de boca, pelo bem do distrito…
Longa vida desejamos ao Jornal do Centro e que o ano de 2014 venha carregadinho da estabilidade que lhe tem faltado.
Post scriptum: vejam lá se não me voltam a “estragar” o conteúdo do meu Editorial…