Almeida Henriques é um autarca generoso. Talvez por isso não iria deixar nas filas do IEFP o vereador substituído, Guilherme Almeida, após tantos anos de empenhada e fiel luta em prol do povo viseense, ao lado de Ruas e do seu sucessor.
Vai daí, diz a oposição PS, criou um novo lugar, inovando na matéria a nível nacional e, naturalmente, com concurso público aberto para apreciar da competência e mérito dos, decerto, milhares de candidatos ao lugar de “gestor do meio rural”.
Este eufemismo é bonitinho e nem sabemos se vai supragerir as freguesias, passando um terrível certificado de incompetência aos presidentes da junta, com este “fiscal” à canela; se vai tratar das florestas para evitar o flagelo dos incêndios, concorrendo com a ANPC; se vai estimular a plantação da batata e do nabo; ou, conjecturalmente, se é do “meio rural”, pode ainda ter o outro meio na parte urbana do burgo, ali para os lados da SRU…
Um “tacho”, escreve a candidata do PS, Lúcia Silva perante o mutismo atordoador da restante oposição… Eventualmente, Guilherme Almeida, se José Costa tivesse ganho o IPV, teria lugar como docente nos quadros da Instituição, mas com Money Paiva…
Almeida Henriques aposta – quem o ignora? – nos produtos endógenos, mormente no vinho.
Provavelmente, Guilherme Almeida irá fazer um estudo de solos e de possibilidades de aumentar a produção vitivinícola da Região Demarcada de Viseu, que, como todos bem sabemos, não é propriamente a Demarcada do Dão…
Parece certo é que o “frete político” vai ser assim pago. E por quem? Não seja ingénuo, caro leitor. Por si… por mim, por todos nós. Mas depois sempre poderá dizer na tertúlia de café que já tem um “gestor do meio rural”…