Junqueiro “puxa as orelhas” a Almeida Henriques

    José Junqueiro, o “senador” do PS que muitos gostariam de ver a tratar remansadamente do seu jardim, longe das causas políticas que serviu durante décadas, num “coup de poing” clamoroso “põe Almeida Henrique na linha”. Assim foi, na reunião de fim de Março do executivo camarário viseense, José Junqueiro mais as vereadoras, Rosa […]

  • 13:27 | Sexta-feira, 24 de Março de 2017
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José Junqueiro, o “senador” do PS que muitos gostariam de ver a tratar remansadamente do seu jardim, longe das causas políticas que serviu durante décadas, num “coup de poing” clamoroso “põe Almeida Henrique na linha”.
Assim foi, na reunião de fim de Março do executivo camarário viseense, José Junqueiro mais as vereadoras, Rosa Monteiro e Andreia Coelho recusaram-se a compactuar com as “fintas trapalhonas” de Almeida Henriques, o qual, numa política desgovernada, sem linha coerente e falha de coesão, ao fim de quase quatro anos de mandato nada fez que se visse para além das “festarolices” em que é hábil anfitrião.
Quem sabe História não esquece que o auge das dionisíacas e báquicas festas eram a antecâmara de total decadência das civilizações que as promoviam. Tão pouco o povo ignora que “com festas e bolos se enganam os tolos”. Porém, não é fundada nesse saber a linha norteadora de Almeida Henriques, para quem o pagode mediático que ele apoda de “comunicação”, é o alfa e o ómega da sua política de “desenvolvimento” autárquico.
Por isso, o centro histórico tem sido alvo dos múltiplos ziguezagues que têm deixado moradores e comerciantes à “beira de um ataque de nervos”.
Por isso, o Tribunal de Contas lhe chumbou a SRU, apontando-lhe irregularidades diversas. O que ele faz por ignorar, com arrogância e desrespeito da Lei.
Por isso, e dado o embalo que levava para esburacar a cidade, com a construção de 3 parques de estacionamento a juntar ao semi-deserto parque de Sª Cristina, anda de norte perdido.
Por isso, semeia a toda a hora novos locais de estacionamento urbano a pagar.
Por isso, não acata a decisão do TC que em Setembro de 2016 “deu ordem inapelável à extinção” à Sociedade Urbana de Reabilitação.
Por isso, leva “puxões de orelhas” de José Junqueiro que acerca desta matéria lhe repete: “É um problema que só ao senhor Presidente diz respeito, bem como, aos demais que o acompanham nesta atuação ilegal.”
Por isso, se irrita e esbraceja inutilmente, como se com os gestos afastasse a carrapata, naquilo que o PS apoda de “alteração de sensibilidade”, recomendando-lhe placidamente “calma”.
Por isso, apesar de apregoar em jornais, revistas, rádios, televisões, outdoors e com os bombos de Vildemoinhos, que a situação financeira da CMV é uma categoria, insiste demasiadamente em contrair um empréstimo de 10 milhões de euros a 20 anos, endividando irreversivelmente executivos vindouros, contribuintes e gerações futuras, numa política “style Francisco Lopes”, de Lamego. O que se esconderá por detrás desta tão flagrante contradição? Escasseiam os euros para o fausto dos festins?
Por isso, quer privatizar as Águas de Viseu.
A CDU e o BE têm sido audíveis vozes na Assembleia Municipal. Agora, os munícipes ouvem também o PS… mantendo-se na sensatez do silêncio a voz do CDS-PP de Hélder Amaral que, quando e se se ouve, é a de Victor Duarte, a salvar a honra do convento.
Quando o PS pela afónica voz de perdido pio do seu presidente da federação, o comendador-vogal da administração das Águas do Douro e Paiva, António Borges, ensurdece o distrito com as fífias internas de um “parle-à-pied” sem nexo, José Junqueiro quebra o silêncio…
Temos Homem!
 
 
 
 
 

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Publicado em Editorial