Ontem, a moral dos portugueses atingiu um alto pico de júbilo e de orgulho na sua selecção nacional.
A vitória sobre a equipa do Uruguai levantou a moral de muitos milhões de adeptos e, juntamente com a vitória sobre o Gana, permitiu a passagem aos oitavos de final, juntamente com o Brasil e a Espanha, duas fortíssimas equipas.
A próxima sexta-feira traz ainda o jogo com a Coreia do Sul.
Tudo o resto está suspenso e os meios de CS que orquestram o nosso quotidiano deixaram para secundário plano tudo o que mais que acontece por cá e pelo mundo.
À falta de luz e de aquecimento junta-se a falta de água, pois as centrais térmicas e hidroeléctricas foram quase todas parcialmente destruídas, inoperacionalizadas.
Zelensky, em videoconferência na ONU denunciava: “A Rússia faz tudo ao seu alcance para fazer de um gerador eléctrico uma ferramenta mais potente que a Carta das Nações Unidas”.
Se, em resposta, o presidente ucraniano criou “4.000 pontos de resiliência”, ou seja, “lugares onde os habitantes podem aprovisionar-se de água, electricidade e vir aquecer-se”, estes refúgios vitais não dão resposta às carências básicas de milhões de ucranianos, vítimas deste infame conflito.
Hoje a plataforma Rua Direita faz 9 anos de existência.
Continuamos por aqui, como meio de CS inscrito na ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social) sob o nº 127366, a informar e fazer opinião, resistindo a todos os contactos e propostas para editarmos publicidade paga – a Rua Direita nestes 9 anos nunca recebeu um cêntimo de ninguém – ajudados preciosamente pelos nossos graciosos e fiéis colaboradores, com os seus artigos de opinião, e pela nossa resiliência, para a qual ainda vamos encontrando o porfiado ânimo.
(Fotos DR)