Depois de ficarmos a saber pela CS nacional on line que “Renato (?) vai processar Guy Roux (?) pelas suspeitas sobre a idade”, que “Harrison Ford foi visto a jantar na Comporta” e que “Hipopótamos de Paulo Escobar invadem vila colombiana”, demos largas ao nosso bocejo contido e expulsámos as angústias da madrugada, neste princípio rotineiro de um “carpe diem” sempre pendente do acordar mal/bem disposto de Herr Schaüble, do psitacismo de um Klaus-qualquer-coisa, ou da exuberância do holandês-Dijsselbloem, daquela coisa do Eurogrupo, que mais parece um clube de 19 plantadores de tulipas, esquecido até de que o país do seu irrequieto presidente, a Holanda, tem a braços uma crise que já afecta até a sustentabilidade de um estado social, praga, aliás inaugurada pelas políticas de linha liberal implementadas pela EU no último decénio, da qual os três citados são sorridentes rostos de um execrável e insaciável grupo de arquimilionários de rostos mascarados, executores do mais vil dos terrorismos internacionais. O fundamentalismo do vil metal que não há sangue que sacie…
Bom, o apocalipse parece ainda não ser hoje nem amanhã, pelo menos antes das 20h00, hora do jogo de Portugal com o País de Gales e amanhã, à mesma hora, da França com a Alemanha, matches que ditarão quem vai à final. Duas saem, duas serão as finalistas do Campeonato Europeu, dito Euro 2016.
Até me admiro, eu que nada percebo de football (ainda podemos usar o inglês?) estar a escrever sobre o assunto. É que o resultado destes confrontos poderá ser decisivo para o equilíbrio da política internacional europeia…
Se Portugal ganhar verá sobre si atiçados todos as fauces insaciáveis dos credores, pelo atrevimento de “pequenote”; se a sorte couber ao País de Gales, os críticos do Brexit, decerto reverão suas posições e passarão a apoiar o cretino-Farage ; se for a França, o gaulês François Gérard George Nicolas Hollande deixará de estar em derrapagem financeira e corta a meta das 24 Horas de Le Mans à frente dos Audis, Mercedes e Porsches… Se for a Alemanha, bom, nem sei que vos diga, mas a sua supremacia também no futebol será um duro golpe mundial. Ninguém mais os vai aturar… e as sanções estarão aí em catadupas… Força Portugal!