O FMI admite…
O FMI aconselha…
O FMI avisa…
O FMI refere…
O FMI previne…
O FMI alerta…
Passando en “vol d’oiseau” (há que treinar…) pelo on line noticioso nacional encontrámos seis notícias com o mesmo sujeito embora com diferentes predicados, mas comuns paternalistas intuitos ou intenções.
Ficámos perplexos. Então o fundo monetário internacional da madame Lagarde — muito ligada a Bernard Tapie no escândalo Adidas — ainda estava com “permis de séjour” no luso rincão, debicando portugueses às postas?
Um dos estandartes agitados pelo actual governo, no seu incensado discurso eleitoralista, não era o Nós conseguimos? Nós cumprimos? Nós atingimos? E se precisamos de mais quatro anos é por mera consolidação/repetição da asneira feita e acabar com aquele meio litro de sangue que deixámos no cadáver adiado de cada “tuga”…
Ah, e faltou-nos privatizar a CGD e mais meia dúzia de delgadinhos anéis, pois os cachuchos já foram todos…
Na mais cândida ingenuidade, acreditámos mais uma vez em Passos Coelho quando ele anunciou que o FMI tinha feito as malas e tinha partido. De vez… acreditámos.
Pronto, não é grave. O senhor enganou-se novamente. Aliás, não se engana dia sim, dia não?
E os quatro anos de mais fiado que reclama serão para diminuir finalmente e a sério o desemprego?
Estancar definitivamente o êxodo maciço de jovens para o estrangeiro?
Diminuir o défice que teima em não descer?
Pôr termo à infindável escalada da dívida pública, essa danada alpinista?
A Feira de S. Mateus, que já foi Franca, vai abrir.
Coelho deve vir “feirar”. Está-lhe “no sangue”. E também no de Portas. Mas esse não foi convidado. Ou terá sido?
E aproveita para uma transfusão de votos, a convite do seu ex-funcionário, o distintíssimo alcaide do burgo, que além de “feirar” é adepto fervoroso do festarolar e do anunciar…
Boa parelha.