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Paulo Neto
É nos momentos difíceis que se vê a fibra dos “lutadores”.
Assim, basta apreciar alguns dos actos da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, a título de exemplo, e os da Comunidade das Beiras e Serra da Estrela e da CIM Douro, para percebermos pela amplitude da actuação a capacidade versus incapacidade das lideranças, o azo e o desazo para enfrentarem as crises com respostas assertivas e profícuas e a banal aptidão/ineptidão de se enrodilharem em desnecessárias controvérsias descredibilizadoras.
Enquanto uns fazem pelos municípios que as integram, outros parece fazerem pelos autarcas que as constituem.
E quando vemos, por exemplo, que a CIM Douro cria pacote de 20 milhões de euros para revitalizar o seu território, que a CIMBSE implementa o Programa de Valorização da Fileira dos queijos da Região Centro, uma sua riqueza endógena, e muitos mais exemplos se poderiam apontar, vemos a CIM Viseu Dão Lafões envolta em polémicas de testes e em digladiações de equívocos interesses.
A fazer lembrar o filme de Claude Lelouch, “Les uns et les autres”.
Três nomes, três presidentes: Rogério Abrantes, Luís Tadeu, Carlos Silva Santiago. Perceba a diferença. Ser presidente de uma autarquia e presidente de uma comunidade intermunicipal não é decerto tarefa fácil. Se a isto acrescermos a vida empresarial, a tarefa tornar-se-á hercúlea…
E já que falamos de CIM’s, quando é que o secretário executivo da CVDL, Nuno Martinho, torna pública e na íntegra a acta da reunião extraordinária do dia 15 de Abril passado?
Não será de estranhar tanta demora?
Estará a apurar-se na redacção…
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