As birras do Pedro ou o Portugal de Rilhafoles
O Pedro já tem idade para ter juízo mas sofre, talvez, de um qualquer deficit de atenção ou outra qualquer patologia do domínio neuronial mais complexa. Se calhar por isso ou por uma hipotética bipolaridade, desenvolveu mecanismos de defesa tais como aqueles que lhe falsificam a percepção interna, proporcionando-lhe, somente, uma representação imperfeita e deformada […]
O Pedro já tem idade para ter juízo mas sofre, talvez, de um qualquer deficit de atenção ou outra qualquer patologia do domínio neuronial mais complexa.
Se calhar por isso ou por uma hipotética bipolaridade, desenvolveu mecanismos de defesa tais como aqueles que lhe falsificam a percepção interna, proporcionando-lhe, somente, uma representação imperfeita e deformada do real (Freud, talvez). Estaremos eventualmente no âmbito das defesas psicóticas com projecção ou recusa da realidade, duplicação do ego e identificação projectiva. Há também a recusa, um mecanismo das psicoses, descartando toda a realidade incómoda propiciando um sobre investimento numa neo realidade compensadora. Estamos a falar de delírio. E não me vou alargar mais porque não é leira onde cultive minha seara…
O Pedro afirmou referentemente ao convite de António Costa, a ele e a José Sócrates, para estarem presentes na inauguração do Túnel do Marão: “Mesmo que eu fosse primeiro-ministro, coisa que hoje não sou, e a obra fosse inaugurada amanhã, eu não estaria lá. Porque nunca estive em nenhuma obra de inauguração enquanto fui primeiro-ministro, nem de estradas, nem de autoestradas, nem de pontes, nem de coisa nenhuma.”
Lembramos que este túnel muito tempo parado é o maior da península ibérica nos seus 5,6 kms de extensão. Em fins de 2006 José Sócrates lançava o concurso para este lanço da A4 que ficará na história como o mais caro de todas as obras rodoviárias feitas até hoje com um preço de 14 milhões de euros por quilómetro. Passos Coelho deu andamento à obra após três anos e meio de paragem. Compete a Costa – vicissitudes da política – a sua inauguração. Porém, não esqueceu os seus antecessores. Louvamos-lhe o acto de partilha da “glória”.
O José, na sua esfolada megalomania, logo se aprestou para o acto. O Pedro retraiu-se e exacerbou a sua “defesa” pela recusa do real. Caso típico. “Nunca estive em nenhuma obra de inauguração enquanto fui primeiro-ministro, nem de estradas, nem de autoestradas, nem de pontes, nem de coisa nenhuma.”
Provavelmente tem razão. E os psicóticos somos nós todos, os quase dez milhões e meio de habitantes que levamos com este anedotário disfuncional diariamente.
Portugal é um Rilhafoles?