O recém-eleito deputado Guilherme Almeida, número 2 da lista por Viseu encabeçada por Hugo Carvalho, não tem tido sossego com os ataques que lhe vêm a ser feitos desde 2013, altura em que foi acusado, segundo o desfecho final sem fundamentos, de ter plagiado para a sua tese de mestrado no ISCTE partes da tese de sua esposa, professora no IP de Viseu, depois lançada em livro, em Outubro de 2013 com o título “Os Desafios das Cidades”.
https://www.tsf.pt/vida/viseu-professora-e-vereador-apresentam-teses-semelhantes-3074737.html
Esta difícil saga pela qual o ex-vereador de Fernando Ruas passou, voltou agora a vir ao de cima a propósito dos clarividentes artigos que Guilherme Almeida publicou num jornal de Viseu.
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Segundo o semanário Sol, na edição de 28 de Janeiro de 2022, esses artigos de Guilherme Almeida têm parecenças com relatórios publicados no site oficial das Nações Unidas, acrescentando o autor do escrito que “Até mesmo entre os sociais-democratas já se brinca que o PSD tem um candidato copy & paste”.
Mas de facto, com coisas sérias não se deve brincar e se eventualmente existirem possíveis parecenças entre os ditos artigos, isso só prova que Guilherme Almeida é um leitor atento e bem informado, consubstanciando as suas crónicas com dados irrefragáveis e da máxima confiança, institucional e mundial.
Com um livro publicado no qual, com nítida clareza, nos transmite uma sábia e lúcida visão sobre os meios urbanos e os desafios que têm pela frente, Guilherme Almeida prova que não deixa os seus créditos por mãos alheias, que é um estudioso e um investigador de mérito reconhecido.
Esta “blague,” entretanto emergente, só pode ser um equívoco fundado numa possível analogia entre insofismáveis dados investigados por Guilherme Almeida e pelas Nações Unidas, que, por mero acaso poderão ter gerado uma coincidência temporal e criativa, apenas provando que “les beaux esprits se rencontrent assez souvent”.
Não é de todo incongruente ou destituído de sentido lógico que pensadores coetâneos, preocupados com similares temáticas, envolvidos em contextos semelhantes, produzam textos parecidos. Não querendo isso dizer que se copiam uns aos outros, antes que uma próxima visão os iluminou numa intertextualidade plausível.
(Fotos DR)