Fazendo jus ao seu tempo verbal predilecto, o inefável e muito estimado, Almeida Henriques, assim titula a fecunda crónica de terça-feira, substantivando-o no seu quotidiano de eleição, o CM: “FUTURO”.
E que diz ele? Felicíssimo pela vinda do “amigo” Moedas a Viseu, rejubila que se farta e mais ainda por Moedas ter abandonado por uns tempos as couves de Bruxelas e ter acedido a vir conhecer a “qualidade de vida” de Viseu, quem sabe até, para levar na algibeira umas ideias para os “provincianos bélgicos”.
“A leitora e o leitor não estão equivocados esta visita teve lugar no Interior”.
Ok, caro amigo, no doubt at all. Se o meu amigo consegue trazer o Moedas ao interior, que tem sido vítima e “sinónimo de despovoamento, desertificação e fatalidade” (até nalguns autarcas!), o milagre está pré-feito.
Afinal “a inovação, a investigação e as tecnologias não são feudos do litoral. Não são.”, apregoa o autarca contra as más línguas que o andam para aí a arengar, pelos quatro cantos do continente, entre eles o seu amigo de peito, Álvaro Amaro, autarca da Guarda e cabeça do Movimento pelo Interior (MPI), presidente dos autarcas social-democratas, assim como o ex-ministro do Trabalho, Silva Peneda, o presidente da Câmara de Vila Real e presidente dos autarcas socialistas, Rui Santos, o presidente do Conselho de Reitores, António Fontaínhas Fernandes, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, Nuno Mangas, o presidente do Grupo Visabeira, Fernando Nunes, e o fundador do Grupo Delta, Rui Nabeiro. (Talvez agora se perceba porque não o convidaram…).
E feliz se deleita por Moedas ter conhecido o líder das “tatuagens ou das caneleiras”, mais ainda por uma confissão íntima que nem se devia divulgar, mas… Moedas não resistiu e desabafou “Saio inspirado”.
Afinal para que há-de o Poder Central investir nestes territórios. Almeida, sozinho, consegue!