A triste figura de Passos Coelho

      Desde 26 de Novembro de 2015 que Passos Coelho vive o fenómeno da rejeição e sofre da síndrome da não-aceitação da realidade, que o ultrapassou nos seus piores pesadelos. Desde inventar nomes para o XXIº governo – a “geringonça” – a falar em toda a corte demoníaca de Mefistófeles, ele e seus […]

  • 9:41 | Terça-feira, 13 de Junho de 2017
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Desde 26 de Novembro de 2015 que Passos Coelho vive o fenómeno da rejeição e sofre da síndrome da não-aceitação da realidade, que o ultrapassou nos seus piores pesadelos.
Desde inventar nomes para o XXIº governo – a “geringonça” – a falar em toda a corte demoníaca de Mefistófeles, ele e seus acolitados guerreiros de circunstância, mais alguns “desmemoriados” semi-acolitados do CDS/PP, têm vindo a fazer uma oposição pífia, frouxa, desqualificada, centrada na chicana política, sem alternativas, num vazio confrangedor de ideias, prenhes de empáfia somente feita de ventosidades ressabiadas.
O PSD não é esta gentinha; não é Passos Coelho, MAC, Relvas; Macedo, Cavaco et all. É muito mais. É um partido social-democrata com História feita e créditos firmados, a serem desbaratados por eventuais vendedores de banha da cobra de 3ª qualidade.
Esta triste realidade tornou-se numa praga que alastrou a todo o país e da qual as novas distritais eleitas muito esforço terão que empreender para remendar os rombos feitos. Até nas nomeações políticas – centradas no “amiguismo” desenfreado – de gente sem mérito nem merecimento, deixaram o seu cunho impresso e a marca da sua politiquice cochicheira. Uma desgraça…
Agora, o despudor de Passos Coelho, desnorteado, provavelmente alucinado, atinge o clímax da pataratice quando, num autismo inominável, vem acusar o governo de “fazer pouco pelo país”; de “estar a viver da herança do passado”; de “não se esforçar o suficiente para aproveitar o trabalho feito pelo seu governo”; “que não conhece nenhuma reforma importante” e, cereja em cima do bolo, “Quem não se esforça para ir mais longe não chega lá. Pode viver de heranças, mas as heranças acabam, esgotam-se. Gostava de ouvir o Governo dizer uma coisinha, pouca que fosse, sobre o muito que tem de fazer se queremos ser ambiciosos”… Tanta tontaria!
E pronto. Nada mais há a dizer. Este indivíduo que foi primeiro-ministro de Portugal, democraticamente eleito pelos portugueses, com uma maioria significativa, que “desgraçou” milhões de cidadãos que lhe deram o benefício da dúvida, agindo como um mero aio, subserviente e serviçal dos mercados seus patrões, estará, muito provavelmente, doente. Talvez doente de negligência unilateral, que faz com que metade do seu entrevisto mundo fique invisível. Talvez doente de despersonalização, desordem dissociativa caracterizada por sentimentos de irrealidade, de ruptura com a personalidade, uma espécie de transtorno bipolar e provavelmente uma incipiência de esquizofrenia no seu comportamento social fora do normal e com incapacidade de distinguir o real do irreal, gerando delírios, confusões, falta de clareza, distúrbios de ansiedade e etc.
Parece ser o mundo em que vive pela análise dos seus comportamentos, posturas, discursos, intervenções… Um homem triste, acabrunhado, solitário numa cruzada contra moinhos, fantasmas e monstros, constantemente à beira de um ataque de nervos…Tão irreal como o pin de governante que foi e já não é, mas insiste em usar como símbolo de lapela, como se lá tivesse sido gravado a fogo para a eternidade.
O País merecia uma oposição saudável e sem distúrbios deste teor.

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Publicado em Editorial