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Paulo Neto
Para as eleições na concelhia de Viseu do PSD apareceram duas listas. A lista A encabeçada por João Paulo Gouveia, actual vereador no executivo de Almeida Henriques e a lista B encabeçada por Carlos Costa, presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Viseu e ex-vereador no executivo de Fernando Ruas.
O surgimento de mais que um candidato é sempre uma prova de pluralidade e dinamismo no seio de um partido. O diálogo democrático interno e externo é fundamental na continuada consolidação dos princípios democráticos. A troca de opiniões e a discussão pública de propostas é um claro sinal de dialogante transparência.
Por isso se lamenta que, tendo uma plataforma digital local convidado Carlos Costa e João Paulo Gouveia para um debate público acerca das suas candidaturas, este tenha recusado, segundo pública fonte da lista B.
Em geral, só não debate opiniões quem não as tem ou sobre elas se sente inseguro. Esta recusa, entre companheiros do mesmo partido, não abona nem dignifica o postulante que não anuiu ao debate de ideias, de programas, de fundamentos e razões de uma candidatura.
Em última e improvável hipótese, um concorrente a um lugar político-partidário que nega debater as suas ideias em confronto democrático, das duas uma, ou se está “nas tintas” para os seus eleitores e sociedade local em geral, ou tem receio de expor o seu “ideário” e as razões que o motivam.
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