A balbúrdia, segundo o dicionário é uma “grande desordem, confusão, sarapatel, tumulto, vozeria”.
Etimologicamente, vem do latim “balbus”, gago, lembrando uma inentilegível assembleia de gagos furibundos.
Esta maioria absoluta do PS e de António Costa, conseguida com esforço e persistência, vem desde 2022 a fragilizar-se quotidianamente com desnecessárias e evitáveis polémicas, que, em vez de servirem de base de estudo e reflexão de atitudes e comportamentos a evitar, se vem desmesurando num crescendo imparável.
E estes casos, mediaticamente ecoados até à exaustão, ferem profundamente um governo e aobnubilam todas as ações meritórias implementadas.
É evidente que o positivo quase só passa em nota de rodapé, é consabido que o sensacionalismo se alimenta de “sangue e faca na liga”. Este governo não o ignora, mas, imprevidentemente, sem rebuço nem mão no freio, parece alimentá-los, ou ser deles vítima.
Ministros tartamudos, secretários de estado inquinados, assessores promíscuos e, eventualmente, delinquentes, dão azo a novelas paquistanesas de 3ª qualidade, novelas que vão marcando o dia a dia de todos nós, aqueles que às 08 da manhã ligam a televisão para tomar conhecimento do escândalo, da polémica, da última desgraça ocorrida na corte governamental.
A ideia que passa, perante tanta inabilidade, falta de rigor operativo e inconsciência factual é de que há “garotada” a mais e competência a menos.
Ordem na casa, é a urgência do momento… se ainda houver momento. Para tal, é absolutamente obrigatório prover os lugares políticos com gente séria, assisada, ponderada e competente.
Senão…