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Paulo Neto
Tomás Correia, a quem o dinheiro não deve faltar ao fim de uma vida ao leme da banca, quer uma pensão de 23 mil euros ao invés dos 14.300 € que aufere.
Para isso, já terá avançado com uma acção contra a CGA, inconformado com os 23,8 salários mínimos pagos, que para muito pouco deverão chegar.
Por outro lado, e como na situação de aposentado gerará menos polémicas do que no activo à frente do Montepio, seria até e por tal lógico que o banco mutualista, para ver o ex-boss sereno e apaziguado, e face às dificuldades económicas crescentes da Caixa Geral de Aposentações para pagar reformas milionárias, lhe pagasse o remanescente, que são “peanuts”.
Só para o calar e para evitar escusadas agitações que podem desequilibrar a saúde do banqueiro… ou então, como recompensa pelos meritórios pretéritos serviços prestados.
E de facto, 23 mil euros sempre equivalem a 36,2 salários mínimos nacionais (635 €), o que já permitiria um certo bem-estar, alívio futuro e à-vontade face à actual carestia de vida.
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