“StopIdadismo” pede a eleitor 60+ para votar em quem defende direitos dos idosos em Portugal

Quando o assunto é o envelhecimento da população, infelizmente observamos um silêncio total nas discussões sobre o processo político-eleitoral em nosso país.

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  • 15:45 | Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2022
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Portugal reúne uma população superior a 2 milhões de pessoas com mais de 65 anos e em breve será o terceiro país do mundo em envelhecimento populacional. Porém esse relevante contingente de eleitores 60+ tem permanecido na invisibilidade das políticas públicas. Por isso, o movimento StopIdadismo lança uma nova ofensiva de conscientização voltada às eleições legislativas que ocorrerão no país no próximo dia 30.

Na campanha “Voto 60 Mais – Vote nos Candidatos que Defendem seus Direitos”, o movimento chama a atenção para a importância de eleitores na faixa etária de 60 anos em diante votarem e elegerem candidatos que tenham apresentado em seus programas propostas de interesse das pessoas idosas.

“Quando o assunto é o envelhecimento da população, infelizmente observamos um silêncio total nas discussões sobre o processo político-eleitoral em nosso país. Temos de mudar esse quadro de maneira urgente, e o voto é o instrumento para promover as mudanças que julgamos necessárias”, destaca José Carreira, coordenador do movimento StopIdadismo em Portugal.


“Desse modo, queremos alertar e sensibilizar os eleitores idosos sobre a importância de utilizar o poder do voto para influenciar a tomada de decisões políticas capazes de beneficiá-los, contribuindo para eleger quem está comprometido em defender as demandas desse expressivo segmento populacional”, complementa José Carreira.

 

Candidatos foram questionados

Integrado por diversas organizações iberoamericanas, o movimento StopIdadismo foi criado em de abril de 2021 como uma resposta da sociedade civil internacional a uma das maiores violências contemporâneas contra a pessoa idosa, o preconceito por idade, conhecido como idadismo.

O objetivo central do movimento é produzir e difundir informações, reflexões, dados atualizados e outros elementos que contribuam para ações organizadas de enfrentamento ao idadismo. Nesse sentido, vem promovendo uma série de campanhas de conscientização sobre o problema.

Em relação às eleições em Portugal, o movimento anteriormente já havia lançado uma ofensiva em julho do ano passado, quando encaminhou mensagens a todos os candidatos às presidências das câmaras das capitais dos 20 distritos portugueses, solicitando o seu posicionamento frente a importantes temas de interesse das pessoas idosas.

Entre outras questões, o movimento solicitou o posicionamento dos candidatos sobre a Resolução da Assembleia da República n.º 146/2021, que recomenda ao Governo a adoção de medidas de promoção do envelhecimento ativo e saudável e de proteção da população idosa no contexto da pandemia de Covid-19. Também questionou os postulantes autárquicos a respeito de propostas para a construção de comunidades amigas de todas as idades.

Mais informações sobre o StopIdadismo e sobre como participar de suas campanhas estão no site do movimento. Acesse: www.stopidadismo.pt

 

(Foto DR)

 

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